Site e anúncios costumam ser confundidos com tanta frequência que valem um artigo à parte. Essa confusão acontece, em parte, por causa de uma má interpretação acerca da função de cada um em um plano de marketing digital.
Assim, uns tomam como atribuição de um site conseguir visitantes sozinho, como num passe de mágica. Por outro lado, há quem acredite que, apenas com anúncios no Google Ads ou Facebook Ads, as vendas vão acontecer imediatamente.
Nas próximas linhas, vamos diferenciar os dois e mostrar como cada um compõe uma estratégia de marketing digital. Também vamos demonstrar como eles se ajudam e o que têm em comum. Continue a leitura.
O que é um site e qual é sua função?
Os primeiros sites surgiram logo que a internet foi criada, e eles são, portanto, objeto de muitas e importantes mudanças desde aquela época. Então, é de se esperar que também suas funções tenham se diversificado com o tempo.
Elas podem variar bastante de acordo com o tipo de negócio que a página deve atender, e há opções de websites modernos que entregam de forma simplificada experiências de navegação para propósitos específicos.
Veja abaixo um pouco da história e das funções atribuídas às mais diversas páginas da internet, sobretudo quando o assunto é a divulgação de produtos e serviços.
Um catálogo virtual
Empreendedores e empresas mais tradicionais costumam precisar apenas de um cartão de visitas. Esse é o caso, por exemplo, dos que oferecem seu serviço fora da internet e formaram sua cartela de clientes baseada em relacionamentos presenciais, como a divulgação boca a boca.
Assim, muitas vezes esses modelos antigos de site são usados para hospedar um catálogo online, um sítio onde um portfólio fica hospedado e nada mais. Ele pode ser acessado pelo vendedor de qualquer lugar, apenas para ser mostrado em uma reunião.
Em uma situação como essa, basta que ele seja bonito, simples e funcional. Esse tipo de site também não costuma sofrer atualizações constantes, a não ser que o catálogo ou conteúdo nele contido assim o necessite.
A imagem da sua empresa na internet
Outros negócios com base presencial, mas menos tradicionais, costumam ter um site exclusivamente com objetivos de branding. Eles querem apenas mais um espaço ou canal para exibir sua marca de uma forma bem próxima de uma visão publicitária.
Assim, o site serve basicamente para referenciar a marca, falando sobre suas qualidades e redirecionando para canais de venda externos (muitas vezes presenciais), redes sociais e outras formas de contato.
É comum encontrar nesse modelo também um blog corporativo, mas nada que faça lembrar nem de perto os sítios da web que praticam Marketing de Conteúdo. Trata-se apenas, na maior parte das vezes, de uma comunicação institucional interna.
O espaço que contém o seu blog
Com a explosão do Inbound Marketing, um tipo de divulgação na internet que prioriza a vinda de clientes por mecanismos não invasivos (menos anúncios, mais conteúdo), os blogs tornaram-se a parte mais importante de um site.
Afinal, nas páginas como eram concebidas antes — ou mesmo pela função que é atribuída a elas hoje em dia — só é possível receber visitantes que já estão no último estágio da jornada de compra, isto é, prontos para comprar ou contratar algo.
O blog tem a função de resolver as dores de pessoas que talvez nem saibam que precisam de um produto ainda. Ele as ajuda no seu aprendizado, soluciona problemas superficiais e as guia por toda a jornada do cliente, passando pelas etapas de atração, consideração e decisão.
Uma central de conversões
Se você não sabe o que é uma conversão, sugerimos a leitura da nossa série de artigos sobre o tema. Para fins práticos, vamos entender esse processo como uma ação tomada por um visitante no seu site.
Essa ação pode ser no sentido de comprar algo, assinar uma newsletter, baixar um material ou outra qualquer. O site, nesse contexto (e junto com as landing pages, que também são acessadas a partir dele) é uma central de conversões, que capta dados dos visitantes para começar um relacionamento por e-mail ou WhatsApp.
O lugar onde as vendas acontecem
Pela forma como nós, do Marketing Digital 360, pensamos nosso site e os sites dos nossos clientes, eles devem ser como máquinas de vendas. Acontece que essas engrenagens, sozinhas, não resolvem todo o problema.
O site, considerado por muitos como um ponto de partida, para nós é a última estação no caminho de um fechamento de contrato ou o contato com um time de vendedores.
Para esses vendedores, por sinal, tudo fica mais fácil, já que eles devem apenas dar continuidade a uma experiência que começou automaticamente e educou o potencial cliente para entender a grandeza e as vantagens das soluções oferecidas.
Nessa forma diferente de pensar, são os anúncios o começo da jornada, e não o site.
O que são anúncios e qual é a sua função?
Os anúncios podem existir sem um site, mas eles são muito mais efetivos se a página da empresa existir e for atualizada constantemente.
Para entender por quê, basta imaginar a experiência do seu potencial cliente: se ele faz uma busca no Google e clica em um anúncio, por exemplo, espera encontrar mais detalhes depois dessa ação antes de decidir comprar.
Por sinal, essa dobradinha site-anúncio é tão importante que o Google Ads elege o destino do clique de um anúncio (ou seja, o site) como um critério para avaliar se a publicidade é boa ou ruim e diminuir seu custo.
Veja algumas outras funções dos anúncios pagos.
Acelerar o tráfego
Acima, quando falamos sobre blogs, estávamos nos referindo a uma forma de conseguir tráfego (ou seja, visitantes para o site) sem precisar pagar. Embora seja importante, o tráfego orgânico, como é chamado, não deve ser superestimado.
O primeiro motivo disso é que demora um tempo razoavelmente longo para ele surtir efeito. Por melhores que sejam suas redações e por mais organizado que o seu blog seja, pode levar até seis meses para o Google sequer saber que ele existe.
Difícil imaginar um pequeno empreendedor que possa esperar tanto para receber esse fluxo. O comum de empresas menores é precisar fechar novos clientes já no primeiro mês de vida.
Essa é a primeira função dos anúncios pagos: conseguir audiência imediatamente, aumentando suas chances de fechar negócios logo de cara.
Obter público mais qualificado
Tão importante quanto ter gente chegando é saber quem são essas pessoas. Por que se interessam pelo assunto? De onde são, qual é a sua idade, por que clicaram nos seus anúncios? Todas essas perguntas podem ser respondidas com tráfego pago.
Existem inúmeras opções de segmentação nas plataformas que gerenciam os diferentes tipos de anúncios, e eles vão ser exibidos apenas para quem importa. Então, você paga para ter alcance, mas acaba economizando depois.
Em outras palavras, o tráfego pago já é mais qualificado na fonte, e o que gasta em investimento no Google e Facebook Ads, você economiza em tempo na sua rotina ou no dia a dia dos seus vendedores.
Ficar nas primeiras colocações da busca
Basicamente, o que é possível fazer com o tipo clássico de anúncio do Google Ads é estar em primeiro (ou próximo disso) numa página de buscas.
Digamos que seu anúncio seja para a palavra-chave “tênis de corrida”. Quando alguém digitar isso no buscador, você vai aparecer à frente das páginas que estão bem colocadas organicamente sem precisar competir com elas pelo melhor conteúdo.
Ou seja, é uma enorme exposição da sua marca e ainda cobrada pelos cliques que ela recebe, e não pela exibição. Afinal, é com o clique que começa uma história entre você e seu potencial consumidor.
Bons resultados mesmo com orçamentos reduzidos
O sistema de aquisição de cliques de Google e Facebook Ads permite que você adapte seu orçamento e defina um teto de gastos com cada clique.
Com um rastreamento das conversões (isto é, observando o caminho que as pessoas percorrem desde o momento de clicar no anúncio até o de comprar) é possível também mirar em quem está mais propenso a comprar, e deixar os “curiosos” de fora, mesmo quando eles têm o hábito de clicar nos anúncios.
Eles são ótimos para produtos de nichos
Se o seu produto ou serviço é muito específico, os anúncios podem ajudar a encontrar a audiência certa. A tecnologia de inteligência artificial das plataformas atua progressivamente entendendo o gosto do seu consumidor alvo.
No Facebook Ads (que também permite anunciar no Instagram), por exemplo, é possível criar públicos semelhantes àqueles que mais compram seus produtos. Você informa as características ao algoritmo e ele vai encontrar pessoas com os mesmos hábitos de consumo e necessidades.
Você tem acesso a métricas e monitora campanhas
Os anúncios pagos geram dados em tempo real. Você fica sabendo quem clicou, de que região é o público, como ele interage com os produtos ou serviços e se compra efetivamente o que está na página de vendas.
Com o tempo, essas métricas vão servindo de base para ajustes não só em suas campanhas, mas também no próprio produto.
Por exemplo, por meio das palavras-chave mais procuradas, você pode descobrir que novas funcionalidades pode implementar em um software que vende, ou que cores de roupas são as mais buscadas.
Trata-se de um círculo vicioso: você busca os consumidores certos, entende como suas preferências funcionam e cria um produto e uma campanha mais assertivos, que por sua vez chegam a pessoas ainda mais qualificadas.
Site e anúncios: afinal, como eles se complementam?
Uma vez que estejam claros os limites e vantagens de um bom website e uma campanha de tráfego pago, devemos entender como eles se completam mutuamente.
Em uma estratégia de vendas para micro e pequenas empresas, o que o site faz é vender (na sua página principal) e nutrir os clientes com informações que solucionam suas dores quando eles ainda não estão prontos para comprar (no seu blog).
Por sua vez, os anúncios garantem que haja pessoas qualificadas chegando a essas duas áreas. E quando dizemos qualificadas, estamos nos referindo a quem realmente tem chances de gostar do seu conteúdo e, mesmo que no futuro, comprar de você.
Não existe boa campanha de anúncios sem um bom site, porque as pessoas vão clicar e chegar a algum lugar que não corresponde às expectativas delas. Um clique em um anúncio de vendas quase sempre significa querer saber mais informações sobre o produto, algo que só pode ser feito com qualidade na página de um site.
Sem isso, seus potenciais clientes vão se sentir inseguros e abandonar a navegação. Quando eles fazem isso, o Google entende que o destino do clique não é bom, o que pode acarretar custos maiores para as campanhas.
Também é difícil que um site consiga visitantes sem uma campanha de tráfego pago. As estratégias de SEO e distribuição de conteúdo orgânico são importantes, mas dificilmente elas vão sustentar um negócio sozinhas.
Aliás, esse espírito cooperativo que existe entre os canais de marketing é a tônica de tudo que você deseja implementar nessa área. No geral, é bom evitar colocar todos os ovos no mesmo cesto, porque há potenciais clientes em mais de um lugar.
Então, entenda a importância e aplique técnicas para melhorar o seu site e anúncios, mas também se faça presente no e-mail marketing, nas redes sociais e, claro, estabelecendo boas conexões também fora do ambiente digital.
Se quiser entender como o Marketing Digital 360 pode ajudar você a resolver problemas estratégicos e ter uma estrutura de marketing digital onde a sua página na internet e os anúncio sejam peças-chave, faça um orçamento com a gente.
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