Quem está face a face com a decisão de contratar uma agência de marketing digital se encontra a poucos passos de uma decisão muito importante.
E nessa hora não importa se você é uma pessoa autoconfiante ou indecisa, bem resolvida ou hesitante. É um momento de muita tensão, já que demandou horas, dias, até meses de pesquisas.
Ele determina, ainda, muito do que vai acontecer nos próximos meses e anos. É diretamente responsável pela continuidade dos trabalhos e saúde financeira de uma empresa.
Para que você esteja preparado para decidir, preparei 5 informações que devem estar bem claras para você, no momento de aceitar ou não uma proposta de uma agência de marketing digital. Confira:
1. Uma descrição que gere confiança
Uma consultoria de marketing digital não se resume a uma mera relação de prestação de serviços.
Se a proposta que a empresa te apresenta gera uma sensação de que eles são produtores de textos, “fazedores de emails” ou que vão apenas resolver problemas do tipo, é melhor acender o sinal vermelho.
Acredite, você não precisa de gente para fazer o serviço braçal. O melhor que uma agência de marketing digital tem a oferecer é uma estratégia.
Vamos falar mais disso adiante, mas tenha certeza, já nas primeiras linhas da proposta que você recebeu, que o que está sendo oferecido é uma parceria, e não uma prestação de serviços.
Agora, claro, é também essa mesma agência que vai executar essa estratégia. Por isso, procure na própria proposta indícios da qualidade desses serviços: o design é bonito e funcional? O texto está correto gramaticalmente e é de qualidade?
Quais os clientes que essa agência atende atualmente? Esses clientes têm estratégias de marketing de sucesso? Lembre-se de pedir detalhes sobre os problemas que eles já enfrentaram e como chegaram às soluções.
Aproveito para sugerir um vídeo do gerente de contas Paulo Prudêncio. Ele entra no mesmo problema, reforçando as informações que trago nesse texto:https://www.youtube.com/embed/qSS22znOvBk
2. Estratégia, estratégia, estratégia!
Lá vou eu falar sobre isso de novo.
Não quero parecer um CD arranhado, mas é que essa parte é definitiva para o sucesso da contratação de um agência e também para os resultados futuros da parceria entre vocês.
Um exemplo de uma estratégia de Inbound Marketing: anúncios do Google AdWords, que levam para conteúdo do seu blog. Nesse blog, CTAs que levam para formulários, coletam dados dos visitantes e entregam um material rico, como um eBook.
Depois, são programados emails que nutrem os leads da sua empresa, guiando-os funil de vendas adentro até que estejam prontos para a compra ou contratação do seu produto ou serviço.
Aí, e só aí, esses contatos são enviados para o comercial da sua empresa.
Eles chegam lá bem informados, qualificados, prontos para comprar e confiando profundamente na idoneidade da sua solução.
Percebe que não pode haver “resposta mágica” para os seus problemas, e sim um detalhamento minucioso de o que vai ser feito, como e quando?
Ah, e se receber propostas de empresas que prometem conteúdo no seu blog e não deixam claro como isso vai gerar faturamento, corra!
O conteúdo é apenas um entre vários aspectos do Inbound Marketing.
3. Números, metas, gráficos, funil de vendas
O marketing digital pode ser utilizado para diversos fins. Pode servir para atingir público diferente, para melhorar a imagem de uma marca e… para gerar faturamento!
Este último é, definitivamente, o maior motivo de as empresas buscarem o marketing digital. E quem quer faturar mais quer aumentar números. E a forma de gerar números é com números.
Há um gráfico que mostra um funil de vendas na proposta que está à sua frente? Quantas pessoas vão ser trazidas ao seu site? Quantas se tornarão leads? Qual o percentual de leads se torna qualificado a ponto de chegar ao setor de vendas da sua empresa?
Percebe que não pode haver nada de abstrato numa proposta apresentada por uma agência de marketing digital?
Uma pequena lista de itens que devem ser apresentados a você:
- Faturamento atual da sua empresa e uma projeção desse faturamento depois de 6 meses ou 1 ano em parceria com a nova agência.
- Imagens que ilustrem as etapas de atração, consideração e decisão da jornada do seu cliente.
- Descrição do fluxo de nutrição de emails.
- Propostas para nutrir clientes que você já tem e mantê-los sempre ao seu lado (você já deve saber que manter um cliente é muito mais barato que conseguir um novo).
- Um cronograma de postagens, emails, eBooks e qualquer outro material ou ação envolvida na estratégia.
- Investimento em ferramentas.
4. Investimento em ferramentas
Investimento em ferramentas.
Eu repeti isso mais vezes do que você está disposto a ler, mas preciso chamar a sua atenção para esse ponto.
Uma parte do que você paga para uma agência representa dinheiro que ela vai utilizar para potencializar sua estratégia. E isso deve ser feito com transparência. Talvez você, que está lendo este texto, saiba como funcionam os anúncios na internet.
Se isso acontece ou não, não importa. Não abra mão de saber como os seus recursos são empregados em anúncios ou em quaisquer outras ferramentas como plataformas de disparo de emails e criação de landing pages.
Parece que isso significa mais trabalho para você, mas o ideal é que o contrato com essas plataformas ou ferramentas seja feito diretamente.
Não abra mão de saber quanto do seu dinheiro é investido nela e, se possível, ter as notas fiscais — infelizmente algumas ferramentas internacionais ainda não disponibilizam essa opção.
Por último, recuse ofertas de agências de marketing digital que envolvam o uso gratuito de ferramentas. Esse é um sintoma seríssimo de amadorismo por parte dessas agências.
Não faz o menor sentido você ser obrigado a dividir os seus leads e enviar emails com logo de terceiros para evitar taxas de menos de 100 reais por mês.
5. Uma agência de marketing digital deve ter empatia
Empatia é o ponto mais importante.
Colocar-se no lugar de seus clientes e tomar parte em suas dores é a maior qualidade de qualquer agência de marketing digital.
Entender os problemas que você enfrenta, estudar junto com você o seu mercado e propor soluções baseadas em números reais, benchmarking do seu setor e outros dados objetivos é algo que muito pouca gente está disposta a fazer por aí.
Entendeu agora porque você precisa de um parceiro e não de um prestador de serviços?
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